Resolvi começar esse 2021 de um jeito diferente, com crônicas escritas pelos meus netos. Então, como eu tenho quatro netos, vou colocar duas neste mês de janeiro e duas no mês de fevereiro.
Rô Fonseca
Um índio
Por Victor dos Santos (11 anos)
Olá! Meu nome é Nino, eu tenho 10 anos e moro com meu pai porque minha mãe morreu. Hoje vieram uns homens estranhos, alguns de barba e outros não e também eles tinham algo estranho no pescoço. Atrás deles tinha uma coisa gigante no mar e eu não sei o que é isso.
As mudanças
Depois desse dia dos caras estranhos, tudo mudou! Esses caras trouxeram vários objetos, uma oração e também eles quiseram trocar nossos nomes. Eu não queria rezar e nem trocar de nome por causa disso e briguei com meu pai:
– Pai, eu não quero seguir essa regras, não sou obrigado a seguir essas regras! – disse Nino.
– Meu filho, você tem que seguir essas regras. Senão vai dar ruim para gente!
– Não!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – disse Nino
– Arrrrrrrrrrrr – disse o pai de Nino
Depois disso, meu pai me bateu, mas eu ainda não respeito as regras.
A guerra
Num dia qualquer, soltei uma flechada na cabeça daqueles caras estranhos. Aí, o cacique falou:
– Desculpa, meus caros!
– Por que vocês fizeram isso? Já sei! Querem essa terra de volta, mas não vão ter! – disse Pedro Alves Cabral.
Então um dos caras estranhos matou o cacique! Então isso significa guerra!
A batalha
Pow!! Piu!!! Tum!!! Flec!!! Pow!!! Flec!!! Pow!!! Piu!!!!
No meio disso, eu estava correndo, até que um daqueles caras atirou na minha direção! Mas meu pai se sacrificou por mim, olhei meu pai deitado e comecei a falar:
– Ei, pai, acorda! Não estou brincando, acorda! Não, acorda!
Perdi meu pai e na hora lembrei dos meus momentos com ele. Agora ele está com a minha mãe. Olhei para tudo ao redor, me levantei, peguei meu arco e fui para a guerra! Perdemos muitos índios, só sobraram eu e alguns dos meus amigos.
Depois da batalha
Depois da batalha eu e meus amigos crescemos e voltamos para a nossa antiga aldeia. Investimos nessa aldeia, construímos casa e demos lar para os sem tetos. No centro botei uma estátua do meu pai. Bom, acho que é o fim. Então tchau!
– Filho!
– Pai?
FIM
O Menino, a Espada e os Palhaços
Por Antonio dos Santos (6 anos)
Em uma tarde ensolarada, um menino amoroso e delicado chamado Cacá pegou o seu foguete e viajou para Marte com a missão de buscar uma espada marrom, super poderosa, para deter uma invasão dos palhaços alienígenas que são maus e perversos. Chegando lá Cacá encontrou o chefão dos palhaços com a espada. Ele foi em silêncio até ela e usou o poder de laser, que fez o palhaço ter uma super dor de barriga. Ele correu para o banheiro e deixou a espada desprotegida e Cacá pegou ela. Os outros palhaços ficaram com medo quando viram isso. Cacá falou para eles que não ia fazer nada se eles parassem de invadir outros planetas. Todos concordam. Cacá entrou em seu foguete de volta para a Terra, mas fez uma parada antes para criar o planeta dos doces com o poder da espada.
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