No antigo
Lago do cisne
A poluição
Baila alegremente:
Uma botina furada
Uma meia rasgada
Uma garrafa de plástico
Um pneu gasto
Um vidro vazio
Um rolo de fio
Uma vergonha perdida
Uma rosa ferida
Um politico qualquer
Um mal-me-quer
Um retrato de homem
Um silicone de mulher
Uma carteira falsa de estudante
Uma cola do farsante
Uma bola murcha
Uma lei esdrúxula
Um papel de bala
Uma velha mala
Uma boca de esgoto
Um cisne morto.
E a valsa assassina
Continua
Em cada esquina
A natureza
É cada vez mais ferida.
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