Há um direcionamento, a meu ver impróprio, do produto retirado da cana de açúcar: o álcool nosso de cada dia.
Já não se consegue uma purinha no bar do Seu Manel. Uma da boa, com mel, nem mesmo a tradicional batida com limão. Até para salvar o santo tá difícil. Tem gente salvando com vodca, o que é uma falta de respeito para com o santo, protetor do bebum nacional.
O álcool nosso tá sendo usado para encher o tanque dos automóveis. E o nosso tanque, como fica? E agora surgiu um novo fator para desviar o álcool dos cachaceiros nacionais, um tal de corona, que obrigou que todos usem o produto nas mãos.
Com essa escassez, nem autoridades nem zé povinho vão poder afogar suas mágoas na marvada.
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