Quando a mãe fala, não devemos duvidar, é quase certo que a verdade sempre está com elas.
Porém os filhos sempre questionam, pondo à prova e se estrepam. Então são obrigados a ficarem calados, com cara de maracujá de gaveta. No entanto, logo, logo, repetirão a burrice de não levarem fé nos conselhos de mãe.
Aconteceu com um amigo meu chamado Adamastor. Certa feita ele tinha um encontro com uma menina. Se arrumou todo, como o tempo estava muito bonito, o céu vestido de um azul lindo, ele colocou uma beca toda branca, parecia um médico antes de começar o atendimento no hospital e foi perguntar a sua mãe o que ela achava da sua arrumação. “Você está muito bonito meu filho, vá com Deus!” Quando ele já se preparava para sair, ela deu o recado derradeiro:
— Não se esqueça de levar o guarda-chuva.
Ele disse: “estou levando”. No entanto, pensou consigo: “o dia tá lindo, eu não vou levar esse trambolho”. E saiu todo frajola.
No fim do expediente do escritório, ele recebeu uma ligação da menina avisado que não poderia ir ao encontro porque tinha anunciado na televisão que iria cair uma chuva torrencial.
Quando ele desceu do prédio no qual trabalha, viu que o céu tinha mudado de roupa e agora estava envergando uma vestimenta negra. Pensou consigo: “ainda bem que o ponto do ônibus para ir para casa é aqui perto”. Conseguiu chegar ao ponto antes da chuva, pensou “estou salvo!”
Ao entrar no veiculo, pensou “estou com sorte tem um banco vazio”. Sentou-se. O ponto de descida é em frente a minha casa.
A chuva chegou sem pedir licença e com toda força. Só então ele percebeu por que o banco estava desocupado: chovia mais dentro do ônibus do que fora, principalmente em cima do Adamastor.
Ele aprendeu a lição e vocês?

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