Ouvem-se os rufares dos trovões, as luzes piscam, em seguida as luzes são desligadas.

O espetáculo vai começar. A cortina negra se abre, ela começa, vem com toda disposição, se entrega com tudo, deixa cair, o som é forte. As árvores dançam, no balanço do vento, freneticamente em São Paulo. Depois cansadas se prostram no chão.
Os políticos aplaudem o espetáculo e prometem um novo show a cada temporada de chuva.
Os moradores, insatisfeitos com o espetáculo, aplaudem ironicamente.
Bravo! Viva! a ineficiência!
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