Qual de nós que, na juventude (ou um pouco além), não tomou um porre daqueles inesquecíveis?
Hoje eu vou falar sobre alguns desses perrengues.
Começo falando de um dos meus. Eu morava em São Gonçalo – RJ, na época o bom do carnaval eram os bailes nos clubes. E o Baile do Clube Tamoio fervia, ou melhor, enchia. Os jovens da cidade não perdiam. Antes de a minha turma ir para o baile, a gente se reunia na casa de um deles e fazíamos umas caipirinhas para começar os trabalhos. Já no Clube, o pessoal tomava muito na época cuba libre e cerveja. Certa feita, depois de chegar a casa, minha mãe me perguntou se estava tudo bem. Quando abri a boca para falar, veio um golfado só. Um vexame inesquecível.
Tenho um senhor amigo meu que me contou que, após chegar à casa depois de uma confraternização com uns amigos, tomou um banho e foi dormir. No outro dia deu por falta dos seus documentos, começou a procurar e nada de achá-los. Ligou para os bancos, cartões de créditos e foi tomar banho para poder ir à delegacia fazer ocorrência. Eis que, quando abriu a gaveta das cuecas, deu de cara com os seus documentos, sãos e salvos.
Por último conto a historia do meu amigo Odilon. Quando chegou à casa depois de uma noite na sucia, cheio de birita, sua esposa não fez por menos: não o deixou entrar em casa, fazendo com que ele dormisse na varanda. Ele acordou com uma forte lambida do seu cachorro, o Cheiroso.
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