Estava eu pensativo no assunto da crônica do mês, porém não matutava com nenhum assunto. Então resolvi ir dá uma caminha na praia, quem sabe se não achava alguma coisa para poder escrever. Sendo assim, lá fui eu em busca do assunto tão precioso.
Como todos os dias chove à tarde (aliás o Brasil parece uma Belém, todos os dias chove), comecei a minha caminhada cedo na praia de Icaraí. Saí do Ingá, onde moro, e lá fui eu, por volta das dez horas, sempre alerta, como os escoteiros, prestando atenção em tudo.
A parte da areia da praia que fica mais próxima da calçada foi transformada em uma academia. Tem rede de tudo: vôlei, futevôlei, peteca, tênis na areia. Além disso, tem campo de futebol, canoas havaianas, trapezistas etc.
Depois passei pela barraca que tem a bandeira do meu querido e amado Vasco da Gama. A história mais linda do futebol brasileiro, quem não conhece deveria procurar conhecê-la.
Já estava eu na caminhada de regresso, quando vi uma cena que eu achei digna de uma crônica, uma coisa surreal.
Vamos ao fato: estavam uma adolescente e sua colega. Ela se postou na beira da calçada, de frente para o mar, e sua amiga, com o celular em punho, se preparou para fazer uma foto. Até aí, tudo bem. Eu parei para não atrapalhar a foto. Foi então que surgiu o inusitado. A menina não se virou para ser fotografada. Continuou de costas e empinou…
Solicitando à amiga: Capricha no close!
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