Minha reta
É cheia de curvas.
Meu rio
É de águas turvas.
Meu cotidiano
É sujeito a trovoadas
E chuvas.
Não se iluda
Com o exterior bonitinho.
Meu interior
É um redemoinho.
Sou viciado
Em lágrima alheia.
Creia
Não mereço
O seu amor.
Rô Fonseca/30/10/2014
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