Era uma vez um vagalume que vivia em uma floresta encantada e cheia de alegria, pois seus moradores eram todos muito felizes, com exceção do meu amigo Brilho. Sim, esse era o seu nome, porém todos os animais o chamavam de Brilhinho.

Ele vivia triste com a sua situação, já que ele não possuía uma namorada como os demais animais. Então citavam os namorados, ou seja, os casais formados, como por exemplo: o beija-flor e a borboleta, o gafanhoto e a esperança, o grilo e a cigarra, o  cravo e a rosa, o sol e a lua. Só o meu amigo Brilhinho não tinha ninguém, coitado do meu amiguinho.

Certa noite, depois de ficar um tempo sentado às margens de um lago na floresta, ele já preparava pra voltar ao seu lar. Eis que de repente lá ao longe uma pequena luz se faz presente. O meu amigo sente o seu coração bater com mais intensidade. Ao se aproximar, cheio de esperança, uma grande decepção: uma ponta de cigarro, esquecida acesa, jaz no chão.