Alfredo tinha as suas peculiaridades, embora fosse contínuo como eu. Ele se vestia impecavelmente, sempre usando terno e gravata. Às vezes, ele era confundido com o gerente.
Crônicas
Aires, o Vivaldino
Trabalhava na loja um adolescente chamado Aires. Como todo jovem, ele se considerava a pessoa mais inteligente do mundo. Ouvir a sabedoria dos mais velhos não fazia a sua cabeça.
Férias de Julho (3)
As charretes eram puxadas por bodes e carneiros. Os bodes precisavam fazer os cavanhaques com urgência. Será que eles têm raiva dos barbeiros?
O Marinheiro Zé Boreste
Lutou bravamente com suas pernas, andou em zigue-zague, segurou algumas paredes, mas conseguiu chegar à Estação das Barcas, na Praça XV.
O Braço Duro
Ele nasceu com o dom para o comércio. Certa feita, ele ganhou uma chupeta ortodôntica, de cor azul. Saiu para brincar, voltou com uma chupeta branca e um pirulito.
A Lua como Testemunha
Meu amigo chorava. Não de dor, mas porque teria que vender o “Francisquinho” a um ferro-velho, pois ele tinha acabado como carro. Poste assassino!
O Motor que Esquentava
Existem pessoas que adoram carros. Pessoas que entendem bem dos veículos que possuem. Não é o meu caso.
O Riso
Miriam e Lóla moravam em São Gonçalo, amigas e companheiras de trabalho, passavam por essa situação dentro da empresa. No máximo, um frio ‘oi’, era o que conseguiam dizer-se.
Deu Ladrão
Operários, intelectuais, bebuns de todos os calibres. Uma convivência alegre e feliz, sob o calor da verdadeira democracia. Viva o Pé Sujo, instituição nacional.