Ah, as Mulheres!

por setembro/2021Crônicas0 Comentários

As mulheres, seres especiais, presente de Deus, que vieram ao mundo para guiar estes outros seres que pensam serem superiores e, no entanto, não passam de uma raça egoísta e prepotente. Coitados de nós homens se não fossem as mulheres, pacientes e amorosas, fortes e decididas na luta do dia a dia, sempre em prol da realização do seu homem (namorado, marido, filho), não medindo esforços, se sacrificando  em beneficio do próximo. No entanto, o que vemos não condiz com o que as mulheres merecem em resposta a tudo que ofertam ao longo da vida aos homens em geral.

Antigamente, no interior deste Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, era comum as mulheres terem maridos mais velhos, então elas normalmente tinham seus nomes seguidos dos seus donos (maridos). Sendo assim elas eram chamadas de Maria de Zé, Joana de Benedito, Zefinha de João.

Já nos grandes centros, Rio, São Paulo, as mulheres sofriam nas conduções, nos trens, nos ônibus, pois os transportes quase sempre estavam lotados. Os aproveitadores se colocavam estrategicamente e as mulheres, com receio do escândalo, procuravam mudar de lugar.

As mulheres sofriam agressões e ficavam caladas com receio dos comentários da sociedade machista e preconceituosa. Apanhavam caladas, porém o tempo mudou, as mulheres de hoje já se defendem briosamente e a ajuda mútua já se faz presente. Viva a Lei Maria da Penha, um marco divisor em favor das mulheres.

Bem, agora eu vou contar uma história que me foi contada por uma amiga minha. Durante algum tempo, ela, moradora de Niterói, trabalhava em Botafogo, pegava um ônibus com destino à Praça XV, a fim de embarcar em uma barca para Niterói.

Acontece que Botafogo é um bairro caminho, ou seja, os ônibus vinham do Leblon, Copacabana, Ipanema, Jardim de Alah. Quando passavam por Botafogo, vinham igual à sardinha em lata, cheios. Minha amiga tinha que embarcar mesmo espremida, aí era um pega pra capar.

Mas ela tinha uma arma para os engraçadinhos!

Certa feita, um cara de pau se encostou na minha amiga, ela sacou da sua arma e o atrevido:

– Acho que tem um mosquito aqui no ônibus, ele me deu uma picada, vou mudar de lugar.

Eu depois perguntei a minha amiga que diabo de mosquito, eu nunca vi mosquito em ônibus cheio.

-Minha amiga sorriu e disse: Ele atende pelo nome de Amansa Corno e seu apelido é Alfinete.

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