Falando do Vasco

por dezembro/2022Crônicas0 Comentários

Aos dezesseis anos, comecei a trabalhar em um banco, e, ao receber o meu primeiro salário, falei com a minha mãe que queria comprar um título patrimonial do meu time Vasco da Gama.

Caneca do Vasco da Gama

Como eu era menor, minha mãe teve que assinar os documentos.

Na época, me foi dito que poderia frequentar as instalações do clube e que não precisaria pagar nada, além dos valores pela compra do título. Porém, anos depois, a diretoria do Vasco informou-me que teria que pagar uma taxa mensal, a título de manutenção… Me senti enganado. Nunca paguei. Coloquei a carteira na gaveta e guardei como lembrança.

Fui muitas vezes ao Maracanã sozinho. Como bom morador de Niterói, pegava as Barcas, na Praça Quinze embarcava num ônibus e descia no estádio. Ficava na arquibancada, bem no meio do campo.

Bons tempos, não havia brigas no estádio.

Hoje vejo com muita tristeza o que fizeram com o Vasco e sua imensa torcida.

Sete é sinônimo de mentiras, imagina três vezes sete.

Agora dizem que vão trazer um amigo urso, sinônimo de péssimo amigo.

Aliás, o Vasco já contratou uma quantidade grande de jogadores e um bom técnico. Mas calma pessoal, essas contratações só foram feitas nos jornais.

Mandaram o Cano de graça para o Fluminense, porque era caro e trouxeram um monte de jogadores péssimos custando muito mais. Isso porque eles entendem de custo-benefício…

Dizem que errar é humano, mas insistir é burrice, haja vista Conca, Ademir Menezes e tantos outros… De repente, eles mandam o Yuri de graça para o tricolor também.

São por essas e outras que eu não perco um jogo do sub-17. Esse time sim dá gosto ver. O verdadeiro Vasco em campo. É só alegria.

Enquanto isso, o time profissional é só tristeza…

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