O mês mais esperando por todos, finalmente. Muito sol, mar, cerveja gelada, pouca roupa, muita festa, comemorações nas empresas, confraternizações dos funcionários dos escritórios, Amigo oculto, em famílias. Presentes para os namorados e namoradas, sorriso em todos os rostos, tempo de alegria.

Todo mundo com dinheiro, salve o 13º, vamos gastar. Tempo de comprar o último LP de Roberto Carlos para dar como presente ao amigo oculto. As mesas fartas com especiarias que são apreciadas em regiões de países frios. Vinhos de todos os tipos, alguns de qualidades duvidosas, porém é dezembro, então tudo é festa.

Como dizia um professor de administração  que eu tive: em dezembro até risco no chão se vende. É a época que se vende charuto feito em Caxias como verdadeiro cubano. Velas de sete dias que só chegam a quatro dias e ninguém reclama, pois é dezembro.

Os aposentados arranjam um emprego temporário para alegrar as crianças vestidos de Papai Noel e aproveitam para fazer uma sauna, já que aquela roupa, quente como o quê, é uma fornalha.

Mas estava tudo bem, dia 31 tinha carnaval. Saudade dos meus dezembros.