Aquele senhor saiu um dia pela manhã para sua caminhada matinal no calçadão da praia.

Ao entrar na rua que dava na praia, ele se deparou com outro senhor que segurava no poste, transparecendo que estava meio tonto. O meu amigo parou por momentos indecisos.

Na dúvida se devia voltar um pouco e oferecer ajuda ao senhor, uns segundos se passaram.

E por fim resolveu seguir o seu caminho, perdendo a oportunidade dada por Deus para se fazer presente e auxiliar um irmão em dificuldades.

O tempo passa, uma semana depois o meu amigo começou a sentir umas tonteiras esquisitas.

Então ele foi ao otorrino que detectou uma doença chamada labirintite, encaminhando o meu amigo para fazer uns exames, nos quais foi confirmada a doença.

Ele foi mandado fazer um tratamento com fisioterapia especializada em labirintite. No tratamento havia momentos que meu amigo era deitado em uma maca e, ao ser virado para o lado esquerdo, ele via tudo rodar, os seus olhos não paravam de rodar, ele tinha a impressão que cairia da maca, porém era tudo uma realidade virtual.

Ele gritava, ficava nervoso, a pressão subia, tremia, dava um show, o medo se fazia presente.

Quando ia embora, pegava um ônibus com destino a sua casa. Porém um dia ele se sentou no final do veículo, perto da porta de saída. Ao descer, percebeu que estava tonto, já que a parte traseira do ônibus trepida muito.

Vendo que ele estava segurando no poste, uma jovem chegou-se a ele e perguntou se precisava de ajuda para pegar um táxi. Ele explicou que não precisava e agradeceu.

Logo veio a sua cabeça quando se omitiu na ajuda ao senhor há dias atrás.

Não devemos e nem podemos perder a oportunidade de ajudar quando somos chamados por Deus para atuar.